top of page
Buscar
  • Foto do escritorIara

das cores proibidas e energias libertantes

Sua face em meus ouvidos...


Em minhas mãos o que ouço tem as cores do que quero,

Ainda que me alertem sobre aquelas que me são proibidas


Em meus pensamentos me largo na fluidez que se apresenta,

Ainda que ressinta as marcas de meus suicídios


Em meus olhos fechados o desejo das folhas em branco,

Ainda que meu peito recorra aflito aos escritos publicados


Temo a mim mesma quando passo os dias sorrindo.

O temor aos que parecem viver vidas em fragmentos,

Retalhos que costuram incessantes para que possam fazer sentido

E assim vivem...


Temo a mim mesma quando passo os dias chorando.

O temor aos que parecem se alimentar de poemas,

Arranjos que registram delirantes para que possam sentir vida

E assim escrevem...


Temo a mim mesma quando passo os dias buscando.

O temor aos que parecem não se exaurir em chamados,

Ações que preenchem confortantes para que possam negar o vazio

E assim procuram...


Procuro-te em meus escritos, e vivo-te em minha liberdade, cor proibida...


18 visualizações1 comentário

Posts recentes

Ver tudo

más companhias

(um conto esquisito) Sentiu o peito chegar às costas, tamanha força que a companheira fazia para lhe prensar contra a parede. Suas discussões se tornavam cada vez mais nocivas, mais sentidas. Desiquil

a quebra do ovo de nuremberg

(conto ficcional iinpirado em um ser humano real) Acordou com a sensação de que algo seria diferente, sem saber se bom ou ruim. Parecia mais um incômodo. Coisa chata. Naquela altura da vida, as mudan

que te vaya, bonito

(conto) Naquele final de tarde chuvoso, chegou em casa com o desconforto de choro seco que aperta o peito. Sempre fora sensível aos dias molhados e melancólicos do agosto em Pueblo. Deixou as compras

bottom of page