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bipolaridades em paletas coloridas

hoje te amo

ontem você não existia

amanhã não sei ao certo

da noite pelo dia

de manto a descoberto

olho a esquerda, viro a direita

mantenho o centro, subo descendo

acalmo seu ânimo

rogo-lhe um malquerer

da euforia ao desânimo

falo verdades sem do fato saber

crio frases de amor

em textos repletos de dor

trago espinhos com formato da flor

em vasos de água parada

colhidas do rio corrente

mato sua sede

te confino ao deserto

rezo a você de forma indecente

tirando-lhe a roupa

mostro-me ausente

deixando-lhe os cinzas

cubro seu corpo de cores

de uma paleta insossa

rica em sabores

em meio ao conceito

a dúvida lhe ofereço

e do sonho desfeito

trago vida em recomeço

não lhe permito o sono

e ainda em meu leito

digo sai do meu peito

mas fica comigo

se perto lhe abandono

se longe aprisiono

melhor manter-se o amigo



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