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bang!

Vagava enquanto o pensamento se assentava.

Parado ali, os olhos se voltaram para o retrovisor. Perdera a conta de quantos “dejavus” tivera ao ver aquelas mesmas malas. Desanimador.

Saíra sem saber onde dormiria. Jurou não mais incorrer no mesmo erro.

Sem rumo, deixou o sinal decidir seu curso. Se abrisse em menos de trinta segundos, continuaria reto.

Um minuto. Enfim aberto. Seguiu virando a esquina.

Cabeça nas nuvens e... bang!!!!!

À frente, uma mulher desceu do carro. Assustada, veio em sua direção:

— Mil desculpas, moço! O pneu furou e... aí parei...e... toma aqui! Meu contato! Vou pagar tudo, só não chama a polícia, por favor. Estou sem carteira!

Pegou o cartão. Atordoado, paralisou naquele olhar.

Seu fraco eram os castanhos.



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