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para meus filhos

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para meus filhos

na cozinha a gente tem as melhores conversas em família e come as comidinhas mais gostosas​

 

aqui a minha opinião sobre assuntos da vida e algumas receitinhas imperdíveis

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Meus filhos,

esse amontoado de palavras é dedicado a vocês, que são o que de melhor aconteceu na minha vida. Jamais conseguirei explicar meus choros quando os tive em meus braços pela primeira vez, ou quando espiei suas vidas dentro da minha barriga. Não sei quando irão ler o que aqui escrevo, nem quantas vezes o farão. Também não sei até quando irei escrever, mas continuarei a fazê-lo enquanto puder. Quando eu não estiver mais presente e precisarem da minha palavra, venham beber dessa fonte, venham aqui se lembrar de mim.

 

São pequenos textos com temas que julgo importantes e que gostaria de compartilhar com vocês. Não são textos difíceis e com linguagem erudita. Ao contrário, refletem minhas ideias como se estivéssemos numa conversa mais descontraída, porém um pouco mais filosófica do que os diálogos monótonos de respostas monossilábicas ao perguntarmos “como foi seu dia” ou “como foi de prova”.

Não tem certo nem errado, tem só o que penso nesse momento e por enquanto. Sim, a gente muda de ideia e se contradiz ao longo da vida. Mas mudar geralmente significa algum tipo de evolução.

 

Dizem que os pais educam os filhos, mas essa não é toda a verdade. Os filhos completam a educação dos pais. Não há nada mais edificador do que aprender com nossos pequenos!

SOBRE ESCREVER

 

Sabem, a comunicação sempre foi uma necessidade vital para mim, inclusive quando precisei “conversar” comigo mesma. Falarei sobre a importância de nos ouvirmos mais adiante.

Algumas formas de expressão sempre me foram mais fluidas. A escrita é uma delas, talvez perdendo apenas para meus carinhos, beijos e abraços. Poder tocá-los foi um presente que recebi. Sempre agradeço ao “deus da vez” pela possibilidade de gerá-los.

Mas o toque nem sempre foi possível, seja pela distância ou pelo fato de não gostarem muito dos meus amassos. Minha mãe também não gostava. Mas eu sou teimosa, então continuo abraçando e beijando!

Escrever me permite falar para vocês como faço agora, não importando se estou ausente, distante, perdida ou distraída. E permitirá a vocês a minha leitura e lembrança.

Escrita é voz que fica.

Escrever é permitir a drenagem necessária dos nossos sentimentos, pensamentos, aflições, desejos e tantas outras coisas que precisam ser expostas. Nem é preciso que outros leiam, mas é fundamental o registro para nós mesmos, para que a gente se conheça, para que a gente possa voltar no tempo e entender os caminhos percorridos, entender cada atitude, relembrar o que fomos e somos.

Escrita é cura. Escrita é benção.

Comecem a escrever, nunca será tarde para isso.

 

 

​SOBRE A LITERATURA

 

Literatura é uma palavra com origem no termo em latim “littera”, que significa letra. Mas vai além disso, porque se vale da estética para existir. E as estéticas são tantas quanto o número de seres humanos. Literatura então é a palavra que se expressa através de variadas estéticas.

A literatura tem sido para mim um processo terapêutico, essencialmente organizador. Ela dá sentido à minha mente, sintetiza meus pensamentos, formata sentimentos, planos e palavras. Por muitos anos escrevi cartas para mim mesma, não como literatura, mas como desabafos em momentos que gostaria de ser ouvida, mas estava só. É inestimável a importância desse processo de “vomitar” nossos sentimentos. Já falei isso, mas repetir às vezes é importante.

Infelizmente passei quarenta e oito anos rasgando tudo que escrevia, por vergonha ou medo de que alguém lesse o que estava ali descrito. Muitas vezes, quando lia alguma dessas cartas num tempo adiante, eu me sentia envergonhada ou mesmo ridícula. Algumas vezes eu ria de mim mesma. Então eu jogava tudo fora. Hoje me arrependo disso, acho que foi uma pena. Diários são importantes, permitem nossas privacidades, afinal possuem chaves. Embora eu nunca tenha tido um, queria encorajá-los a manter esse registro. Não os descarte! Guarde-os, nem que seja para rir no futuro.

Mas esse costume de rasgar o que escrevia deixou de ser, quando em 2016, descobri que poderia utilizar uma forma valiosa de linguagem, preservando minhas expressões sem receios. Não são formas de linguagem novas, ao contrário, já são usadas há séculos. São as metáforas e alegorias. Não fui eu quem inventou, mas as usei como se fosse, em especial nos meus poemas.

Essas figuras de linguagem trouxeram-me a possibilidade do “registro protegido”. Atuam como véus de certa transparência.

Mas essa descoberta se tornou mais que isso.

Enquanto meus escritos e poemas eram apenas uma expressão privada, resumiam-se num processo solitário e de autoconhecimento. Lembravam-me de mim mesma, feito fotografia.

Em 2018, quando os tornei públicos, perdi o controle sobre eles. É que quando compartilhamos nossos escritos,  esses deixam de ser somente nossos. Passam a pertencer aos leitores também.

Certa vez, publiquei um poema. Uma leitora, que nunca conheci, veio em confidência me agradecer num “chat” privado. Segundo ela, o poema havia esclarecido um momento importante de sua vida. Ela nunca me disse como interpretou o que escrevi, e eu nunca expliquei o que quis dizer.

Nesse momento percebi o poder do que estava fazendo.

Quando as pessoas se permitem o tempo para ler e se sensibilizar, retiram dali os significados que lhes apraz, conforme suas próprias percepções e experiências.

Assim, enquanto houver algum leitor que esbarre pelo que escrevo, e retire dali o que quiser, estarei feliz.

A literatura me deixa existir. 

FALANDO DA ARTE

Entendia que a arte era a pura expressão do subjetivo. Com o tempo, percebi que este conceito estava incompleto.

A arte precisa ser vista, tocada, sentida. Precisa da visão do outro. E esse a enxergará com suas próprias lentes, únicas como digitais.

E que assim seja. 

Percebo-a assumindo um papel coletivo, que transcende o domínio subjetivo do artista, tornando-se potencialmente transformadora para quem se dispõe a abrir-se, observá-la e apreciá-la.

Aqueles que não entendem a importância do que lhes falo agora costumam desvalorizar o artista e sua produção.

Peço que não sejam como esses.

Deem uma chance à arte. Não a desestimulem em si mesmos. Não se importem com o que dirão, se sua arte irá agradar ou não. O aplauso é bom, mas não é tão vital como a necessidade de botar para fora sua visão de mundo. O reconhecimento poderá vir ou não. Há aqueles que só foram reconhecidos após suas mortes. Conheçam a história do artista plástico Van Gogh. Ele viveu para provar isso.

Quando sentirem a necessidade de se expor, de serem ouvidos, vistos, interpretados, façam-no. A escolha pela forma ou meio virá com o tempo e após inúmeras tentativas. Façam desenhos, pinturas, esculturas, poemas, contos ou se expressem através de qualquer outra forma.

Permitam-se.

 

SOBRE A FAMILIA

 

Puxa, tanta coisa pode ser falada aqui.

O que primeiro precisamos entender é que a família nos molda, portanto vejam como é importante.

Família é a primeira experiência que temos quando pequenos e que simula nossa vida em sociedade. Se temos famílias bem estruturadas, temos uma sociedade mais saudável.

Eu nunca vivi numa sociedade muito saudável, mas também nunca conheci alguém que tenha vivido. Mas então todas as famílias são desestruturadas? Acho que posso afirmar que em algum momento de suas existências sim.

Todo mundo passa por problemas, uns mais, outros menos. Todas as famílias passam por problemas, umas mais, outras menos.

E como podemos melhorar nossa vida em sociedade? Tentando melhorar nosso convívio familiar primeiro. Nem sempre é possível, nem todos sabem como, mas é preciso tentar.

Se a busca e entrega são por amor, há chances de vivermos melhor. Amem sobretudo seus filhos. Sejam responsáveis e carinhosos com eles. Sejam honestos sempre. Quando não puderem dizer tudo para seus filhos, digam que naquele momento não podem falar, mas em algum momento futuro sim. Não digam apenas um não, nem ignorem seus filhos. Eles estão aprendendo a conviver e vocês serão seus modelos. Se vocês forem bons, a tendência é que seus busquem o bem.

Sejam pacientes com aqueles que estão envelhecendo, porque envelhecer não é fácil, e vocês serão esses velhinhos um dia. Façam pelos outros o que gostariam que fizessem com você.

Não deixem de expressar seu amor. Todo mundo quer ser amado e muitas vezes esse amor precisa ser comunicado com palavras. Atitudes amorosas são sempre necessárias, mas nem sempre alguém irá entender ou reconhecer esse amor em uma ação sua. Então falem, escrevam um cartão, uma carta, qualquer coisa. Sejam explícitos. Garantam o entendimento do que sentem por aqueles que vocês amam.

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SOBRE MÃES, PAIS E FILHOS

Nem toda mulher deseja ser mãe. Nem todo home deseja ser pai. E tudo bem.

Eu quis ser mãe. Como falei lá no comecinho, vocês, meus filhos, foram o que de melhor aconteceu em minha vida. Então sou grata por ter tido a oportunidade de vivenciar a maternidade.

Cada mãe tem seu jeito de ser. Da mesma forma são os pais.

Normalmente eles fazem e agem conosco do jeito que conseguem ser, da forma como aprenderam, da forma que pensaram ser acertada. Muitas vezes, enquanto somente filhos, a gente não consegue ver isso. Ao passar pela mesma experiência de educar filhos, a gente começa a entender o lado deles.

Seus filhos terão críticas a vocês, assim com vocês têm ou tiveram de mim. Que assim seja, porque quem não tem críticas também não exerce a análise e o pensamento.

Questionem sempre.

Permitam que seus filhos o questionem, entendam suas indignações e explique seu ponto de vista, com amor, sempre.

Algumas vezes vocês estarão cansados, então peçam um tempo, com educação e respeito, e reserve um momento após o descanso para abordar os questionamentos que fizeram.

Essas são coisas que penso serem acertadas, mas que nem sempre exerci. Sobre assuntos de pais e filhos aprendi na marra, seguindo meus instintos, vendo algo aqui e ali, lendo artigos e opiniões. Sempre desejei por uma palavra amiga e de maturidade. Penso que faz a diferença quando podemos ter. Portanto, escutem, analisem, e sigam seus próprios instintos e sabedoria.

Como saber se estamos no caminho certo? Se caminharem com o amor, provavelmente as decisões e atitudes serão acertadas.

Sobre a mentalidade que algumas mães e pais tem onde filhos são a continuidade de suas próprias vidas, saibam que há um perigo enorme aí.

Atuem apenas no que é reservado aos pais. Filhos não são marionetes que manipulamos conforme nossos desejos. Querer moldar e controlar a vida dos filhos a ponto de passar por cima de suas individualidades não é correto, e sobretudo não é justo. Cada ser humano tem sua vida e existem barreiras que precisam atuar como protetoras da existência de cada um. Não somos nossos pais, eles não são a gente e vocês não serão seus filhos.

Ao longo de minha vida observei algumas mães que pensavam que as ocupações com a vida dos filhos poderiam ser eternas. Coisas eternas engessam, limitam, entorpecem.

As cordas que unem mães a seus filhos precisam ser cortadas, e existe o momento de cortá-las. Algumas mães se esquecem que as cordas precisam ser cortadas. Alguns filhos se recusam a cortar as cordas. Mas a vida está aí para eventualmente lembra-los.

Eu sou única, assim como vocês. Cada um a seu modo. Somos uma família de três indivíduos que ocupam três espaços distintos, cada um com sua história para um dia contar.

 

A IMPORTÂNCIA DA INDIVIDUALIDADE

Segundo a ciência, as impressões digitais são únicas e são formadas no útero materno, no início da gestação. Entre a sexta e décima terceira semana de vida, as linhas dos dedinhos e das mãozinhas do bebê já começam a se formar, salientando conforme sua posição na barriga da mãe.

Olha que legal, mal existimos e já somos únicos.

Não há um ser humano sequer no mundo que seja igual ao outro, e por isso é tão importante respeitarmos as diferenças e individualidades de cada um. Para vivermos em paz, a aceitação se faz necessária. As guerras nascem de nossa intolerância.

Mas muitas vezes é difícil aceitar o outro. Especialmente se seus pensamentos divergem do nosso. Não é fácil olhar o mundo com os olhos do outro, mas se fizermos um esforço, conseguimos. É fundamental essa prática, que nada mais é que a tal empatia. É coisa que se aprende, com vontade.

Não precisamos pensar como os outros, mas precisamos entender que eles também têm direito ao pensamento próprio. Tolerar é preciso, desde que nos respeitem também. Mas o esforço inicial precisa ser nosso.

Em nossas vidas muitas vezes somos induzidos a atuar como grupos coletivos. Antes que o façam, analisem o que está sendo proposto. Se estiver de acordo com seus princípios e valores, participar de movimentos coletivos pode ser importante para melhorias de toda uma comunidade. Se não estiver, não entrem no rebanho de zebras, todas iguais, que, a depender da proposta e do guia, podem se tornar movimentos desprovidos de racionalidade, de empatia, de retidão.

O que nos difere como humanos dos rebanhos de zebras vem da nossa natureza criativa e sobretudo angustiada. Pensamos, logo existimos em agonia pelas respostas aos mistérios que nos cercam.

Procuramos por algo que nos torna especial, diferente daquele que enxergamos ao lado.  Tudo aquilo que nos limita, que nos reprime, algum dia não nos convencerá mais. A isso chamamos individualidade.

Movimentos políticos ou religiosos aparentemente nos dão a sensação de pertencimento, mas quase sempre insistem em nos vestir a pele preta no branco, como zebras num rebanho que correm de um lado para outro só porque ao seu lado alguém também correu. Para elas é vital. São animais. Não sabem o porquê correm, apenas o fazem.

Para humanos isso pode significar nossa prisão e afastamento de nós mesmos.  

Política e religião são importantes até o momento que não te cegam. Válidas pelo pertencimento, por uma existência e conforto temporários, mas insuficientes para uma vida plena como mulheres e homens.

Se algum dia forem forçados a se portar como zebras, sejam zebras do avesso. Busquem algo que os deixe o mais próximo de suas verdades.

Em casos de sobrevivência, é preciso reconhecer a existência desses fenômenos de massa, mas sobretudo de proteger-se do seu efeito destruidor.

Olhem-se no espelho. Vocês são únicos. Respeitem-se.

FALANDO DE AMOR

Não seria o amor um amontoado de possibilidades e caminhos que se fecham e se abrem quando menos se espera?

Há aqueles que entendem o amor como um incômodo, uma dor a ser evitada. Por tudo que já escrevi, entenderão que não penso assim. Amor para mim é solução, é alimento. Eu vivo e vivi para amar. Então eu o busco e busquei sempre, e todo dia. E nessa busca, a estrada é minha morada e o destino são as portas daqueles que se abrem para o amor.

 

Reclusos não encontram ninguém, mas desejam ser achados, e quando são achados, se recusam a ter alguém que os ame de verdade, simplesmente porque amar dá muito, mas muito trabalho. Quem não quer incômodo não deveria sequer falar de amor, porque esse não foi feito para quem não deseja perder noites de sono pelo outro.

Qualquer um pode escrever sobre o amor, porque a escrita pode ser um arranjo interessante de palavras quando se tem educação literária. Pode ser um arranjo que até toca as pessoas, sem sequer ter significado para o autor, sendo apenas isso, um arranjo de palavras para os outros, nunca para si mesmo. É como tocar um instrumento sem sentir a música, quando todos dançam e têm seus pelos arrepiados, menos você; é como ler sem viver a interpretação, onde todos se emocionam com suas pausas e respirações ensaiadas, mas o choro nunca irá interrompê-lo. É como ver sem perceber o outro. É como falar de filhos sem nunca tê-los tido. É como fazer criações de roupas que nunca serão usadas por pessoas reais ou fazer um projeto arquitetônico arrojado se esquecendo de que arquitetura foi feita para...humanos.

 

Habilidades técnicas serão sempre apenas isso. Escrever para si mesmo requer a experiência daquilo que se vive. Requer paixão pelo que se fala. E paixão não é para qualquer um. Sem paixão e sua disposição aos sentimentos que vêm junto, os textos de amor podem até conter beleza, mas são desprovidos de autocura.

 

Bons observadores são capazes de falar sobre qualquer coisa, inclusive sobre o amor que não sentem. Bons observadores costumam se transformar em bons escritores. Arranjam palavras para os outros que normalmente funcionam...para os outros, apenas.

 

Escrever para si mesmo, algo a ver com confissão de vida, exige a vivência para que possa ter efeito curativo sobre quem escreve. Se escreve e acha que não precisa de cura, sem problemas...palavras ao vento também são bem-vindas!

 

SOBRE OS AMIGOS

Devagarinho a gente vai entendendo que pessoas entram e saem de nossas vidas, não pelo motivo que queremos, mas pelo motivo que precisamos.

E, de fato, encontros e desencontros não parecem ser por acaso.

Cabe-nos aprender a organizar cada um em seu lugar.

Existem espaços especiais, espaços escondidos, outros empoeirados, espaços vazios, e outros bem apertados.

De vez em quando a gente faz uma limpa e troca “pecinhas” de lugar.  Tem horas que a gente acha que não cabe mais ninguém e então se surpreende. Outras horas a gente simplesmente acha que escuta o eco do vazio, por vezes doído, por vezes querido.

Mas está tudo ali.

EMPATIA

 

No mundo dos seres humanos ocidentais (não sei nada ou quase nada sobre o oriente), percebo a dificuldade da maioria dos homens em entender escolhas distintas às suas. Para eles, as escolhas das mulheres não parecem fazer sentido. É que a natureza masculina simplesmente desconhece o que chamo de total empatia. É verdade que estou generalizando, uma vez que nem todas as mulheres têm total empatia e seus níveis também podem variar. Na verdade, algumas mulheres sequer a sentem.

 

E o que seria empatia? É a capacidade humana de perceber o outro, de sentir o que o outro sente, de se colocar em seu lugar para entendê-lo melhor. Existe uma razão para que mulheres tenham essa habilidade. Essas são mães, ou podem ser mães. Uma mulher precisa perceber seus filhos num nível que os homens não percebem. É realmente quase impossível saber o que é total empatia quando não se sabe o que é dividir literalmente o mesmo ponto no universo com outro ser como quando carregamos um bebê na nossa barriga. Homens não podem vivenciar isso, é um privilégio biológico das mulheres, então não poderíamos exigir isso deles, não é mesmo? Nunca se deixem enganar por aqueles que dizem que homens podem gestar um bebê. Os que pregam essa ideia não merecem sua atenção. Falo muito sério.

 

Mas existe também o exercício que pode elevar a capacidade de empatia de qualquer ser humano, homem ou mulher. É só se lembrar de perguntar a si mesmo: se eu estivesse no lugar dessa pessoa, como eu agiria ou como estaria me sentindo. A compreensão exige prática. E compreender o outro facilita as relações. Ninguém deseja uma relação desastrosa, portanto, exercitem. 

 

Há quem diga que toda essa questão também passa pelos níveis hormonais. E sim, eu sou defensotra dessa tese. Os hormônios ditam grande parte das nossas atitudes e vidas. Mas a conversa sobre hormônios virá mais à frente.

 

Mas se analisarmos bem, não é desejável que os homens tenham total empatia. Há momentos na vida que exigem um pensamento de menor afinidade, desprendido de compreensão total. Um exemplo? Numa situação de perigo, o que mais você precisa é pensar em si mesmo, em seus filhos, não em quem está te causando o perigo. É uma questão de sobrevivência. E sobreviver passa também por não aceitar abusos cometidos pelo outro. Numa situação de total empatia, até a ação de um psicopata poderia ser justificada, afinal, ele pode ser produto de um meio igualmente devastador.

 

Religiões costumam buscar essa compreensão total, a misericórdia para os que erram. Bom, eu não sigo religião alguma. Religião e religiosidade são coisas distintas, e a gente precisa falar sobre isso, mas num post exclusivo.

Penso que um mundo absolutamente feminino, totalmente empático e misericordioso, seria um total absurdo. Ações ruins precisam ser evitadas, e quem as comete precisa assumir a responsabilidade do que fez. Embora eu seja da paz e pela paz, consigo entender determinadas guerras. Ahh, esse assunto é tão polêmico! Vamos ver se teri coragem!

 

Por outro lado penso que um mundo sem a devoção e empatia feminina, em especial, mulheres mães, seria um total desastre.

 

Entre o absurdo e o desastre, fiquemos com um mundo de homens e mulheres.  

CORPO HUMANO

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BIOLOGIA DOS SEXOS

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SEXO

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O TEMPO

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RELIGIÃO

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MÚSICA

 

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FILMES

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RECEITAS

PÃO DE QUEIJO TRADICIONAL

 

500 g de polvilho azedo (prefiro o azedo só doce);
3 ovos
250 g de queijo ralado (usar canastra meia cura no Brasil, ou parmesão no exterior)
1copo de leite (350 ml)
1/2 copo de oleo (150 ml)
1 colher (de sopa) de sal

Pré-aqueça o frono a 180 graus celcius. Leve ao fogo o leite e o óleo até ferver. Fique atento porque o leite sobe e pode derramar. Junte esse líquido quente ao polvilho e tente misturar bem até virar uma farofa. Junte os ovos, um a um, mistuando bem com as mãos. Junte o sal e o queijo ralado. Continue misturando bem. Essa mistura deverá grudar um pouco nas mãos. Unte uma assadeira e unte as mãos com óleo. Faça as bolinhas e coloque na assadeira com um espaço de pelo menos o tamanho das bolinhas entre elas. Asse até dourar. Você pode congelar as bolinhas para assar depois. Nesse caso, ao colocar na assadeira, pode dispô-las bem juntinhas. Quando for assar, separe-as novamente.

 

 

BOLO DE CENOURA

 

Juntar os ingredientes secos:
     2 xic. de farinha peneirada
     1 pitada de sal 
     1 colher de sopa de fermento para bolo (obs: pode deixar o fermento para o final)

 

Bater no liquidificador por 5 minutos:
     3 cenouras picadas
     4 ovos inteiros
     1 1/2 xic. de açúcar  
     1 xic. óleo

 

Misturar a mistura líquida com os ingredientes secos, mas sem bater (farinha não se deve bater, apenas misturar, para não solar)

Forma untada (não unte nas laterais) 
Forno pré aquecido 180o C (380o F)

PÃO DE QUEIJO DE CREME DE LEITE

3 ovos inteiros

50 ml de óleo

1/2 colher (de chá) de sal

1 lata de creme de leite (170 a 200 ml)

2 xícaras de polvilho azedo (xic 235 ml)

150 grs. de muçarela

1/3 de xícara de queijo parmesão

Numa bacia bater os ovos com fuê. Acrescentar os ingredientees na ordem acima, batendo e misturando com o fuê.

Como essa massa é mole, tem que usar forma para empadinha/cupcake pequenos. Untar a forma e colocar uma colher de massa em cada buraquinho da forma. Forno pré aquecido 180o C (350o F)

PÃO DE QUEIJO DE LIQUIDIFICADOR

2 ovos

1/2 xícara de óleo

1 xícara de leite

1 xícara de queijo ralado

2 xícaras de polvilho azedo

sal a gosto

Bater tudo no liquidificador. Colocar em forma para empadinhas/cupcake. Forno pré-aquecido 180o C (350o F)

 

BOLO DE BANANA

100 grs de iogurte natural

5 bananas médias maduras

2 ovos

1 xícara de farinha

1 xícara de açúcar

4 colheres (sopa) de óleo

1 colher (sopa) de fermento em pó

canela, passas, nozes (a gosto)

Numa bacia, amassar 4 bananas. Adicionar os ovos e bater com fuê

Adicionar o açúcar e misturar bem

Adicionar o iogurte e misturar bem

Adicionar o óleo e misturar bem

Adicionar a farinha e misturar bem

Adicionar a canela, passas e nozes

Adiconar o fermento em pó (pó royal)

Numa forma untada com manteiga e polvilhada com farinha de trigo, cortar rodelas da banana restante e colocar no fundo. Adicionar algumas passas no fundo também. 

Forno pré-aquecido 180o C (350o F)

obs: para ver se o bolo está pronto, espetar um palito. Se sair seco, pode tirar. 

CAPPUCCINO​

400 grs. de leite em pó

200 grs de açucar

50 grs de café solúvel

5 colheres (sopa) de chocolate em pó

1 colher (sopa) de bicarbonato

1 colher (chá) de canela

Bater o chocolate em oó com o café solúvel no liquidificador. Misturar bem todos os ingredientes.

Como tomar: 180 ml de água quente para 3 colheres (sobremesa) do pó de cappuccino 

 

QUEIJO FRESCAL​

2 litros de leite gordo

1/4 de comprimido do coalho (ver instruções do coalho local)

1/2 colher (sopa) sal

1 copo de água morna

- Esquentar o leite na temperatura ambiente ou 35o C

- Dissolver o coalho numa xícara pequena de água morna e colocar no leite

- Descansar por 40 minutos e cortar o queijo, chacoalhando um pouco

- Adicionar 1 copo de água morna

- Descansar por mais 1 hora

- Coar (num tecido de algodão bem fino) deixando um pouco de soro

- Colocar sal

- Colocar na forma de queijo

- Tirar o máximo de soro aplicando pressão

- Após 7 horas, virar o queijo

- Deixar por 24 horas fora da geladeira

- Deixar 2 dias na geladeira

ROCAMBOLE

 

Ovos: 08 unidades

Açúcar*: 08 colheres-sopa (tbsp)

Farinha de trigo: 07 colheres-sopa (tbsp)

 

Bata as claras em neve

Coloque as gemas, uma a uma, batendo sempre

Coloque as colheres de açúcar, uma a uma, batendo sempre

Coloque as colheres de farinha, uma a uma, mexendo sem bater

Despeje a massa em forma untada em forno pré-aquecido 180/350

Ao esfriar, despeje a massa em pano umedecido polvilhado de açúcar

Ponha o recheio, um pouco menos nas bordas para não transbordar ao enrolar

Enrole com a ajuda do pano

Ponha a cobertura, se desejar, ou polvilhe com açuçar

 

DICAS:

Para meia receita (4/ 4/ 3 ½ - forma 25x30 aprox.)

Pano umedecido polvilhado de açúcar* extra, para não grudar a massa no pano

O doce de leite não pode estar tão mole para não escorrer

Doce de leite “Viçosa” tem a consistência ideal

Doce de leite “Aviação” é muito mole, e escorre nas laterais, mas pode colocar um pouquinho no fogo ou micro-ondas para endurecer

Doce de leite “Itambé” é um pouquinho duro, mas pode acrescentar um pouco de leite e esquentar numa panela para amolecer

 

CHEESECAKE

 

para a massa:

4 tabletes de cream cheese (em temperatura ambiente)

1 xícara de açúcar (200 grs)

1 xícara de sour cream (240 grs)

3 ovos na temperatura ambiente

1 colher (chá) de baunilha

2 colheres (chá) de suco de limão

para o crust:

1 1/2 xícara (150 grs) de biscoito graham ou similar, tipo maizana 

5 colheres (sopa) de manteiga (70 grs)

1/4 xícara de açúcar (50 grs)

Bater com a batedeira o cream cheese com açúcar, acrescentar o sour cream e bater. Colocar a baunilha, o suco de limão, depois os ovos um a um, batendo sempre. Após tudo misturado, para de bater (após colocado o ovo não deve bater muito, mas somente o suficiente para incorporar).

Num processador colocar os biscoitos, manteiga e açúcar. Colocar essa mistura na forma e assar por 10 minutos.

Dicas:

- umidecer o forno com banho-maria por mais ou menos uma hora antes de levar para assar

- cobrir a forma com papel aluminio, para não deixar a água do banho-maria penetrar na foma

- assar em banho-maria por mais ou menos 1 hora, até ficar uma bolinha mole no centro

- Após assar, desligar o forno e deixar a cheesecake dentro do forno por mais 1 hora

- forno deverá estar pré-aquecido - 180o C (350o F) - e umedecido com o banho-maria 

- se a cheesecake rachar após retirada do forno, se você quiser poderá fazer um creme com 2 xícaras de sour cream, 2 colheres (sobremesa) de açúcar, 1 colher (chá) - mexer com o fuê e cobrir a cheesecake com esse creme. Levar para assar novamente por 15 minutos (não precisa ser em banho-maria)

GNOCCHI (serves 4)

 

  • 500g (1/2 liter container) ricotta cheese (we like Franco’s available at the Italian Centre)

  • Generous 1/3 cup grated Parmesan cheese

  • 140 g (1 3/4 cups) “00” or all-purpose flour, plus extra for dusting your work surface

  • 1 clove garlic crushed

  • zest of 1 lemon

  • 3 egg yolks

  • sea salt, black pepper and freshly grated nutmeg

  • Cherry Tomato Sauce, to serve

  • Grated Parmesan, to finish

 

• Combine the ricotta, parmesan, garlic, lemon zest and egg yolks and season to taste with salt, pepper and grated nutmeg.

• Gently mix in the flour and adjust the seasoning if necessary.

• Generously flour your work surface and your hands, then using your hands gently roll the dough into a cylinder about 1 inch in diameter.

• Gently flatten the cylinder with your hands.

• Cut on the diagonal into gnocchi, making sure they are all a similar size.

• Roll each gnocchi gently in flour on your work surface, then place them on a tray lined with parchment paper and chill until ready to cook*.

• To cook, bring a large pot of water to the boil, adding a generous amount of salt.

• Cook the gnocchi in the boiling water just until they rise to the surface, then allow them to cook without returning to the boil for another minute or so.

• Use a slotted spoon or a spider to remove and drain the cooked gnocchi and add them to your sauce (your sauce should be warmed and ready to serve).

• Turn the gnocchi in the sauce then serve finished with freshly grated Parmesan. * You can freeze the gnocchi on the parchment lined trays. Once they are frozen, transfer to a ziplock bag or a freezer proof container. Cook from frozen.

TORTA SALGADA DE LIQUIDIFICADOR

3 ovos

2 xícaras de leite

1 xícara de azeite

1 colher (sopa) de manteiga

100 grs de parmesão

1 colher (chá) de sal

2 xícaras de farinha

1 colher (sopa) de pó royal

1/2 xícara de muçarela

Colocar tudo no liquidificador e bater bem. Por último incorporar o fermento apenas misturando com a colher

Num pirex untado com manteira e farinha, colocar metade da massa.

Colocar por cima dessa metade o recheio de sua preferência (molho mais seco com gfrango, salsicha, minho, etc)

Por fim colocar o restante da massa por cima do recheio

Colocar em forno pré-aquecido 180o C (350o F) 

QUINDIM

100 grs de coco ralado

200 ml de leite de coco

30 grs de manteiga derretida

1 colher (chá) de baunilha

1 1/4 xícara de açúcar (225 grs)

10 gemas peneiradas

Hidratar o coco por 15 minutos

eescorrer as gemas

colocar a manteiga no coco

adicionar a baunilha e o açucar

adicionar as gemas delicadamente (não bater)

Forma untada com manteiga e açúcar

Assar em banho-maria por 60 minutos em forno pré-aquecido 180o C (350o F) 

MOUSSE DE NOZES

 

04 ovos

02 latas de leite condensado

02 latas de creme de leite sem soro

350 grs. de nozes moídas

 

Faça o doce de leite condensado, sem endurecer muito. Espere esfriar, acrescentando as gemas, o creme de leite e as nozes.Bata as claras em neve, e por fim acrescente-as misturando suavemente. Leve o doce para gelar.

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