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a casa do meu verbo

coisas que escrevo

DO TEMPO EM MIM

 

Há algum tempo joguei ao vento a certeza do porvir de dias melhores. Vieram todos os tipos de vivências, dias e noites, e certamente os dias mais felizes da minha vida, que se amontoaram em outros, e outros também tristes. E nesse amontoado de pedaços de tempo vividos, fiz mais perguntas do que obtive respostas. Das dúvidas que ainda persistem, guardo a ignorância do papel do tempo em minha vida. Como falar sobre o tempo? Nada sei sobre ele. Na intimidade de nosso dueto, apenas sinto seu inexorável incômodo. Coadjuvante, insiste em roubar meu protagonismo.

 

                                    Respiro, respiro, respiro

                                    E meu ar se queima

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50's
stop the music
a re-start... may I
time on rollerblades
can't find any breaks
living the everydays
sketches are final
the done is done
life may be cruel
still a great fun

“Há pessoas que sentem pouco a poesia.  

Geralmente são as que se dedicam a ensiná-la”.                                                 Jorge Luis Borges

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