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delírio e de rosa

veste máscara

sobe palco

 

um traçado

delineador

 

risca face

cílio falso

 

ri o lábio

esconde dor

 

a caminho

segue farsa

 

delirante

tom de rosa

 

salta bolha

fina taça

 

mão encena

desejosa

 

o momento

descuidado

 

confiante

leve passo

 

cruza noite

gato pardo

 

fez da troca

falso laço

 

sobre pés

sem solidez

 

foi-se olhar

do raro efeito

 

rude noite

se desfez

 

de tão raso

era o leito

 

e o sono

a luz convoca

 

traz o sonho

equivocado

 

noutro curso

se desloca

 

para margem

dissipado

 

era rio

espumante

 

levou rosa

turva forma

 

ansiando

pelo amante

 

o delírio

certo torna



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